domingo, 5 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A PELE DO DESEJO



domingo, 16 de novembro de 2008
A Pele do Desejo


Estou trabalhando na livraria do Reserva Cultural! Nem preciso falar que livros de cinema são os que mais me mexem! Na quarta um livrinho azul me lembrou um filme que eu sempre gostava. O livro "Um Toque da Estrela" de Benoite Groult. A escritora é uma famosa feminista que pregou contra o aborto, foi casada duas vezes. E viveu tudo com muita intensidade. No livro ela fala da fase anciã com bom humor. Para mim como pagan, o primeiro capitulo entitulado "Moira" mexe em toda a sabedoria de ser alguem bem vivido. Fala de ser avó... Num outro capitulo ela conta uma historia que eu ja conhecia, seu romance com um pescador irlandes casado. O filme é o pouco visto "A Pele do Desejo" de Andrew Birkin com Greta Schacci e Vicent D'Onofrio. O filme é baseado no livro de mesmo nome de Groult, é uma homenagem ao seu amante morto. O mais deslumbrante no filme é mostrar que o que faz George (Schacci) negar casamento com Gavin (D'Onofrio) que era justamente o lado intelectual na ultima cena qdo ja na meia idade ele recita um poema mostrando entender a alma inquieta daquela mulher. O filme começa na Irlanda dos anos 50 e mostra Gavin e George carregando trigo como era uma tradição na fazenda de ferias do pai dela. Finalmente numa praia eles se descobrem, ela volta para Paris e a vida segue. George descobre Simone de Beauvoir em "O Segundo Sexo" (cá entre nós, tentei ler e achei chato). Gavin veem para Paris e faz todo passeio turistico basico. Quando ele a pede em casamento e ela nega, o romance se rompe uns anos. Mais velha, casada com um intelectual morno, George e Gavin se dão uma nova chance numa viagem. O desejo volta... E finalmente aqueles seres diferentes estao em sintonia. Um filme não retrata só o desejo como o titulo faz questão de forçar. Fala que no fim as diferenças não existem e a vida é um fio tenue e com nuances.

EXTRAIDO DE http://jmjasabia.blogspot.com EM 03/12/10 AS 19.52

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

COISAS DE FÃ



VDO FALANDO DE NASCIDO PARA MATAR


"Antes de Nascido para Matar, (1987, direção de Stanley Kubrick), eu era um simples ator de teatro. Honrado, mais que nunca imaginei uma carreira no cinema. Kubrick ofereceu-me esta carreira. Devo agradecer a ele, e somente a ele, o que sou hoje. Ele nem sequer tinha me visto atuar quando me ofereceu o papel! Meu primeiro filme é minha lembrança mais querida."
Vincent D'Onofrio, na revista francesa PREMIÈRE.

O ator / diretor Vincent D'Onofrio chega em Savannah para festival de cinema Vincent D'Onofrio chega em Savannah para festival de cinema





Publicado em: 02 de novembro de 2010 - 11:19 pm | Atualizado em: 3 de novembro de 2010 - 09h52 Por Sickler Linda
Vincent D'Onofrio não participa de muitos festivais de cinema, mas ele fez uma exceção para o de Savannah.

"Eles disseram que queriam meu trablho de cinema, por isso aqui estou", disse terça-feira na Casa Marshall.

D'Onofrio divulga o filme "Don't Go in the Woods" falou sobre o cronograma para uma seleção na terça à noite. "Eu lhes disse que faria tudo que eles precisavam", disse ele.

Isso inclui reunião com Savannah College of Art e Design com alunos. D'Onofrio planeja participar SCAD cinema e televisão uma reunião com professor Michael Chaney de café para conversar sobre cinema, e ele também espera para falar com uma classe.

D'Onofrio voou em Savannah na terça-feira e vai ficar até quinta-feira. Com ele, esta sua filha, Leila, 18 anos, que disse que seu pai é "um divertimento, o pai legal."

"Ele é como uma criança grande", disse Leila. "Ele é o único que me obrigou a jogar jogos de vídeo e não o contrário."

Muito pai de família, D'Onofrio disse que não faz muita confraternização.

"Tenho três filhos, com idades entre 2, 10 e 18, e vivemos uma vida normal em Nova York", disse ele.

Enquanto é conhecido como um ator, D'Onofrio também é diretor e produtor e dirigiu "Don't Go in the Woods". O filme é "um assustador musical sobre uma banda que vai a um bosque para gravar um álbum e torna-se mais do que eles esperavam", disse ele.

O roteiro foi escrito pelo amigo D'Onofrio, Sam Bisbee, compositor e letrista.

"Ele é um roqueiro surpreendente", disse D'Onofrio.

Um cantor em algum momento, D'Onofrio canta no filme, embora ele não viu. Sua voz é ouvida no rádio como um cantor de música country chamado George Geronimo Gerkie.



Seu pai estava envolvido no teatro , e depois de fazer alguns trabalhos de tecnologia, D'Onofrio resolveu atuar. Hoje, ele tem sido chamado de "O Homem Camaleão" por causa de sua versatilidade.

"Quando eu tinha 18 anos, percebi que queria ser um ator", disse D'Onofrio. "Fiquei muito confiantes de estar no palco."

D'Onofrio estudou no Actors Studio e da American Teatro Stanislavski, estreando no palco na Broadway "Open Admissions" em 1984. Ele passou a fazer várias peças antes que ele foi lançado como "PVT. Pyle" no filme de Stanley Kubrick Vietnã, "Full Metal Jacket".

O filme foi a sua interrupção na carreira, e D'Onofrio ganhou quase 70 quilos para interpretar um recruta que quer ser um fuzileiro naval, mas não pode manter-se durante o treinamento básico. Em uma cena particularmente angustiante e dolorosa, ele é severamente espancado por colegas recrutas e torna-se mentalmente desequilibrado.

Esse papel continua a ser favorito D'Onofrio. "É por isso que eu estou aqui", disse ele. "Eu não parei de trabalhar desde que".

Ao longo dos anos, D'Onofrio já apareceu em filmes como "Mystic Pizza", "Dying Young", "JFK" e "Homens de Preto". Ele fez um extenso trabalho na televisão, e em 2001, ele assumiu o papel de detetive Robert Goren, a personagem principal de "Law & Order:. Criminal Intent"

O show foi bem sucedida, mas D'Onofrio prefere filme. "A televisão é um trabalho muito árduo", disse ele. "O cinema é como um período de férias.

Para os jovens que querem entrar na indústria cinematográfica, D'Onofrio tem alguns conselhos: "A perseverança é tudo Você tem que ser capaz de lidar com a rejeição.."

D'Onofrio tem uma cineasta em casa, Leila planeja formar-se em cinema da New York University.

"Você tem que ser capaz de dizer, 'Isto é o que vou fazer e nada vai me parar'", disse D'Onofrio.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nascido para Matar





(Full Metal Jacket, 1987)
• Direção: Stanley Kubrick
• Roteiro: Stanley Kubrick (roteiro), Gustav Hasford (romance / roteiro), Michael Herr (roteiro)
• Gênero: Drama/Guerra
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 116 minutos
• Tipo: Longa-metragem


Trailer
• Sinopse: Nascido para Matar é um dos mais interessantes filmes sobre a Guerra do Vietnã já lançados. Dividido em dois segmentos distintos - o treinamento dos soldados e a guerra em si - este penúltimo trabalho de Kubrick como diretor explora as loucuras da guerra (principalmente através da figura do Sargento Hartman) e o que ela provoca na mente das pessoas. Um relato frio e quase desumano.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DOIS PESOS

Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo
Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

http://www.estadao.com.br

Vincent D'Onofrio Interview at 2010 Woodstock Film Festival

terça-feira, 5 de outubro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

VICENTE D'ONOFRIO, QUEM É ELE?


Vincent D'Onofrio

Nascido Vincent Phillip D'Onofrio
30 de junho de 1959
Brooklyn, New York City, Nova Iorque, E.U.
Outros nomes Philip Vincent D'Onofrio
Vince D'Onofrio
Ocupação Ator, produtor, cantor
Período em atividade 1983 -
Cônjuge Greta Scacchi (1991-1993) (divorciados), uma filha, Leila D’onofrio
Carin van der Donk (1997-2003) (divorciados), dois filhos, Elias e Luca
Vincent Phillip D'Onofrio (nascido em 30 de junho de 1959) é um americano ator, produtor de cinema e cantor. Ganhou a atenção por seu papel como Leonard "Gomer PyleLawrence 'no filme de guerra Full Metal Jacket e muito mais recentemente por seu papel como o detetive Robert Goren no crime série de TV Law & Order: Criminal Intent.

D'Onofrio, que é descendente de italianos, nasceu no Bensonhurst bairro de Brooklyn, New York.Filho de Gennaro (Gene) D'Onofrio, um designer de interiores, assistente de produção teatral, e Phyllis D'Onofrio (agora Meyer), uma garçonete e gerente de restaurante. Seus pais se conheceram quando Gennaro serviu no Havaí com o Air Force E.U. O casal mudou-se para o continente , onde teve três filhos. Vincent é o caçula e o único filho. Sua irmã mais velha de Elizabeth é uma atriz e diretora de teatro e sua irmã mais velha, Toni, proprietária da Rib City restaurante em Utah.

Carreira

Em 1984, D'Onofrio se tornou membro do Teatro Stanislavsky americano, aparecendo em várias das suas produções, incluindo Of Mice and Men e perversidade sexual em Chicago. Ele também fez a sua estréia na Broadway como Nick Rizzoli em Open Admissions. Antes desta descoberta, ele havia atuado na New York University filmes como estudante e estava trabalhando como segurança no Hard Rock Cafe.
Em 1987, D'Onofrio atuou emdois papéis no cinema onde que demonstrou seu alcance como ator: Na primeira, ele ganhou quase 30 quilos para interpretar Leonard "Gomer Pyle" no filme de Lawrence de Stanley Kubrick's em 1987, Full Metal Jacket, Para VDO esse foi o papel que o tornou ator de cinema, sendo dirigido por Stanley Kubrick's. Na segunda, ele interpretou Dawson, o proprietário de Dawson's Garage em Adventures in Babysitting, dirigido por Chris Columbus. D'Onofrio aparece em apenas uma cena perto do final do filme, mas seu papel atraiu a atenção por causa de seu físico musculoso, cabelos louros compridos. D'Onofrio continuou a desempenhar uma ampla variedade de papéis, incluindo o icônico diretor Orson Welles em Tim Burton, Ed Wood, agricultor Edgar e Bug "mal" que é possuído por um alienígena virando uma barata gigante em Homens de Preto, o pai de santo em Nancy Savoca' s Household Saints, Yippie fundador Abbie Hoffman em Steal This Movie, um viajante do tempo do futuro distante em acidentes felizes, e em frente de Jennifer Lopez como serial killer Carl Stargher em The Cell.
Ele produziu The Whole Wide World (1996) e Guy (1997), foi produtor executivo de The Velocity of Gary (1998) e Steal This Movie (2000) e dirigiu o curta de cinco minutos, o Sr. Welles (2005). Este último representa o culminar de D'Onofrio no desejo de melhorar seu desempenho como Welles em Ed Wood, que, apesar de D'Onofrio física impressionante semelhança com o ator / diretor, teriam deixado o diretor Tim Burton impressionado decidiu procurar os serviços de Maurice LaMarche (ele é conhecido por sua inigualável imitação de voz de Welles) para produzir um dramaticamente eficaz de tornar mais do caráter de diálogo.
D'Onofrio recebeu um Emmy em 1997 por indicação sua aparência como John Lange, a vítima condenado no Homicide: Life on the Street episódio "Metro". Ele também estrelou como Det. Robert Goren em Law & Order: Criminal Intent (2001-10). Retornará para finallizar a srie em oitos episódios em 2011
Em novembro de 2005, D'Onofrio ganhou Melhor Ator no Stockholm International Film Festival por seu papel como Mike Cobb no filme independente " Thumbsucker.
Em 2006, ele apareceu em The Break Up, estrelado por Jennifer Aniston e Vince Vaughn, em que D'Onofrio interpretou o excêntrico irmão Vaughn. Ele e Vaughn tinha aparecido juntos em dois filmes anteriores, The Cell, onde Vaughn interpretou um agente do FBI que persegue D’ Onofrio e Thumbsucker.
Em 2008, D'Onofrio fez uma aparição em uma eleição presidencial no Night Live Sartuday como seu personagem Det. Robert Goren entrevistando Hillary Clinton (nterpretada por Amy Poehler). D'Onofrio recusou um papel em The Sopranos.

George Geronimo Gerkie

Em 27 de outubro de 2009, D'Onofrio retratou uma comédia país cantor chamado George Geronimo Gerkie no Joe's Pub , em Nova York. Ele apareceu como Gerkie novamente em Nova York's Hammerstein Ballroom em 06 de dezembro de 2009, durante Pinfield Matt's Holiday Show Extravaganza e na estréia de seu filme No Vá para o Woods foi no Joe's Pub em 28 de maio de 2010. Um quarto concerto será realizado no pub em 22 de julho de 2010 com as receitas do evento sendo destinadas para o Utah Policiais Meth projeto. D'Onofrio serve como porta-voz do projeto e, ao lado de sua irmã Toni, está regularmente envolvido em esforços para arrecadar dinheiro para a causa

Vida Pessoal

D'pai Onofrio's, Gene, e sua irmã Beth fundou o River Run International Film Festival , em Winston-Salem, Carolina do Norte, que começou em 1998.
D'Onofrio tem uma filha, Leila George D'Onofrio, que nasceu 20 de marco de 1992, em Sydney, Austrália. Sua mãe é a atriz Greta Scacchi, com quem D'Onofrio fez vários filmes na década de 1980 e início dos anos 1990 . D'Onofrio casado modelo Carin van der Donk.. Em Dezembro de 1999, o casal teve um filho, Gene Elias. D'Onofrio e van der Donk divorciaram em outubro de 2003 , mas reconciliaram-se em 2007. Carin deu à luz seu segundo filho, Luka, em 14 de fevereiro de 2008.
D'Onofrio experimentou um problema de saúde quando ele desmaiou no set de Law & Order: Criminal Intent em 10 de novembro de 2004. Ele desmaiou novamente em casa alguns dias depois e foi levado de volta ao hospital para avaliação e foi diagnosticado com esgotamento nervoso.

Filmografia parcial

O Primeiro-Turn On! (1983)
Não pagam para ser um cidadão honesto (1984)
Full Metal Jacket (1987)
Adventures in Babysitting (1987)
Mystic Pizza (1988)
Signs of Life (1989)
O Sangue de Heróis (1989) - também conhecida como saudação do Jugger
Crooked Hearts (1991)
Dying Young (1991)
Incêndios Dentro (1991)
Naked Tango (1991)
JFK (1991)
O Jogador (1992)
Na Pele do Desejo (1992) - também conhecido como Desire
Ser Humano (1993)
Household Saints (1993)
Mr. Wonderful (1993)
Ed Wood (1994)
O Investigador (1994)
Crimes Imaginários (1994)
Segundo o primo de Nunzio (1994)
Stuart Saves His Family (1995)
Strange Days (1995)
Hotel Paradise (1995)
A Whole Wide World (1996)
O Vencedor (1996)
Feeling Minnesota (1996)
Boa Sorte (1996)
Vida Boys 2 (1997)
Men in Black (1997)
Guy (1997)
A tomada de Pelham One Two Three ) - TV remake de 1998 (do filme de 1974
O Newton Boys (1998)
Claire Dolan (1998)
A velocidade de Gary (1998)
Juízes espanhóis (1999)
O décimo terceiro andar (1999)
Essa temporada do campeonato (1999)
Acidentes Feliz (2000)
Steal This Movie (2000)
The Cell (2000)
Chelsea Walls (2001)
Impostor (2002)
Bark! (2002)
A Vida Perigosa dos Rapazes Altar (2002)
O Tênis Red (2002)
A Salton Sea (2002)
Advogado do Diabo (2002)
Thumbsucker (2005)
Cinco Minutos, o Sr. Welles (2005)
The Break Up (2006)
The Narrows (2008)
Cadillac Records (2008)
Staten Island (2009)
Brooklyn's Finest (2010)
O irlandês (2010)
Cloro (2011)
Down e Dirty Pictures (2011)
High Midnight (2011)
Não vá para a Woods (2011)
Capitão América: The First Avenger (2011) (rumores)
[editar]Televisão (incluindo aparições notáveis)
Law & Order: Criminal Intent (2001-2010) como Det. Robert Goren
Men in Black: The Series como Bugs (voz) em "The Big Bad Bug Syndrome" (Episode 2.5)
Homicide: Life on the Street como John Lange em "Subway"(Episode 6.7)
O equalizador de Baylor Davy em "Suspicion of Innocence" (Episode 3.3) e como Marley Thomas em "contrafogo" (Episode 2.7)
Miami Vice como Leon Wolf em "O Plano Afternoon" (Episódio 3.17)
Juízes espanhóis (1999)
Saturday Night Live (2008) Det. Robert Goren (Episódio 33,630)
Xavier: Renegade Angel (2009), como Eric no episódio "El Tornadador" (Episode 2.3) e como o juiz no episódio "Damnesia Vu" (Episode 2.6)
[editar]Documentários
Anatomia de um homicídio, PBS (1998)[21]

domingo, 19 de setembro de 2010

AMOR DE FÃ: A ILUSÃO DA PERSONA

Sou fã do ator, diretor e produtor Vincent D’onofrio. Descobri seu talento interpretativo ao vê-lo na serie Law & Order: criminal Intent. Assim como sou fã dele, sou admiradora de atores que como ele, falam sem texto, que se compõe, que transmutam. Robert de Niro, Al Paccino, Gene Hagman, Heath Ledger na sua impressionante personificação de Coringa, kevin Spacy, Maryl Streep...
Mas, para não ser tomada como alienada americanizada...rsrsr...sou fã da nossa grande dama Fernanda Montenegro, nosso Lima Duarte, o jovem Wagner Moura, a linda Camila Pitanga...todos que falam sem precisar de um texto. Maravilhosos.
Mas, de propósito diferenciei fã de admiradora. Fã é aquela que sabe tudo sobre seu artista preferido, nem sempre possui um corte critico a respeito de sua obra, mas, o ama de uma forma especial. Com o advento da internet é fácil ter fãs clubes, comunidades em torno desse “ídolo” e é interessante notar como o discurso das fãs, em sua maioria do sexo feminino se apropriam do ídolo como alguém tão próximo ou intimo.
No caso de Vincent D’onofrio, é comum as fãs se referirem a Vinie ou Vince, quando falam nele, ou adjetivos como “lindo”, “o astro”, “o nosso VDO”, “gostoso”, “gatão”. Quando se referem aos filhos dele, também usam de uma imaginaria proximidade: a Leila, O Elias, O Luka. Mas, invariavelmente a mulher do ator é a catalisadora da inveja de estar no posto em que todas as fãs gostariam de estar. Para ela adjetivos nada lisonjeiros: a bruxa, a feia, a mal vestida e por aí vai.
Mas, a quem amam as fãs? Ao Vincent D’onofrio, camaleão em cena? Afinal quem é este Vincent D’onofrio multifacetado nas fantasias femininas e até masculinas? Na verdade Vincent D’onofrio é uma persona, meticulosamente criada pela mídia, pensada para atingir um publico feminino, para quem aquele homem alto de 1.95, sempre será charmoso, gordo ou magro, másculo, um potente amante sexual, um gentleman, perfumado, inteligente e consagrado. A formula perfeita do sucesso masculino, do príncipe encantado, com uma pitadinha de uma timidez, um certo ar de menino desamparado que o confunde com seu mais conhecido personagem Robert Goren. E a quem amam as fãs? Robert Goren ou Vincent D’onofrio, essas duas personas criadas para povoar nossas fantasias.
As explicações podem ser de ordem psicológica, a necessidade da fantasia, o eterno príncipe encantado das mulheres, o ideal nunca atingido, a fuga do nosso castelo guardado pelo dragão do cotidiano e o suspiro pelo príncipe enquanto andamos nossa vida fora com o nosso marido-ogro, namorado-ogro, ficante-ogro, casinho-ogro...rsrsr.
Quem sabe filosófica, a busca da transcendência de um mito, o mito do homem perfeito, que ao ser conquistado nos faz perfeitas também, nós que daqui debaixo na terra olhamos o Olimpo habitado por esse deus perfeito.
Sociologicamente há quem diga que somos manipulados pela mídia, eles inventam ícones para manter sua indústria e consumimos alienadamente os seus produtos.
Um olhar antropológico poderia nos falar sobre o que essa emoção e este coroamento masculino pelo feminino fala de nós como sociedade de aparências, de necessidades do eterno e do impossível.
Porque, o que pensa mesmo Vincent D’onofrio? Ele pensa o que diz? É o pai perfeito que aparenta?
Nenhuma fã, e elas vão me xingar agora pensaria: é Vincent D’onofrio um egoísta que pensa apenas em si mesmo e deixa de lados os seus filhos, é um marido ausente, distanciado, grosseiro, violento? É um patrão educado e cortes ou esnobe? É alguém de caráter de quem se pode confiar ou dizer que é bom amigo, ou venderia a mãe por qualquer coisa? É um alcoólatra, dependente químico, possui algum transtorno mental? É orgulhoso, medroso, covarde, mau humorado, implicante, desmazelado, porco, machista, chauvinista?
Ao olhar suas fãs que fantasiam com ele, as olha com carinho ou pensa delas que são um bando de mulheres frustradas necessitadas de uma fantasia? Acredita que ele é a personagem que criou e se confunde? Afinal ele é humano!
Bem, de qualquer forma somos fãs e continuamos a dar a ele os adjetivos que sonhamos, manipulando-o da forma que queremos como diz a letra da musica Só pro meu prazer de Leoni “eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser, eu tira a roupa para você minha maior ficção de amor, eu te recriei só pro meu prazer, só pro meu prazer” e que torna nossas vidas possíveis. E ele o que faz? Faz o seu papel, o melhor de todos os seus papeis, atua na sua mais brilhante personagem: é Vincent D’onofrio, o multifacetado homem dos nossos sonhos.

Cândida Maria – Fã apaixonada, estudante de ciências sociais, escritora nas horas vagas.